Este caso ainda é um enigma para a medicina, mas, felizmente, terminou com um final feliz! Dominic nasceu com uma condição extremamente rara: uma parte do cérebro do lado de fora do crânio, anomalia denominada de encefalocele, ou saliência cerebral. Além disso, o pequeno tinha uma fenda facial, o que significa que as duas partes do rosto não chegaram a se fundir totalmente durante a gestação. De acordo com a emissora americana ABC News, as duas anomalias foram detectadas quando o bebê ainda estava no útero da mãe, Mary Gundrum. Quando se deparou com a notícia, ela correu para a internet, na esperança de encontrar uma saída. Até que descobriu em Boston, nos Estados Unidos, uma equipe que poderia salvar a vida do filho.



À reportagem Mary relembrou: “Ele só devia viver algumas horas “. 
 O menino nasceu bem, chutando e gritando como qualquer bebê. Porém, o rostinho e o nariz dele eram divididos em duas partes. Uma porção da massa encefálica de Dominic estava projetada para o lado de fora do crânio, pela fissura da face. Tudo acabou dando certo e Dominic tem hoje sete meses de idade e se desenvolve normalmente. Ele foi submetido a uma cirurgia craniofacial de seis horas e hoje a única coisa que o menino traz, de visível da anomalia, é uma cicatriz no rosto, que desaparece a cada dia. “É muito empolgante pensar no futuro”, desabafou Mary, mãe de outras sete crianças. O cirurgião plástico John Meara, especializado em cirurgia craniofacial, contou que nunca viu um caso como o de Dominic. Ele liderou a cirurgia do bebê.



Segundo ele, é raríssimo que a mesma pessoa tenha encefalocele e fissura facial. -”Eu estaria mentindo se não dissesse que passei muitas noites sem dormir. Mas me senti confortável por saber que tínhamos uma excelente equipe”, afirmou o médico. O procedimento foi um sucesso, mas Meara frisa que ainda há os riscos de outras complicações, como uma infecção. O menino já voltou para casa em Milwaukee , e o médico acompanha de longe a evolução dele, por meio de uma câmera instalada na casa da família. ”Eu preciso dizer que entregar o meu filho para os cirurgiões foi a coisa mais difícil que tive que fazer em toda a minha vida”, contou Mary.